A masturbação faz parte da naturalidade dos homens e das mulheres. As sensações de prazer são as mais agradáveis ao corpo, trazendo o relaxamento e felicidade.
O ato da masturbação é feito no toque dos órgãos genitais masculinos e femininos, a fim de que gerem a excitação e, posteriormente, ao orgasmo. Porém, este assunto ainda é um tabu para muitas pessoas, principalmente as mulheres, que não conhecem o seu corpo e possuem certo medo de descobrir seu próprio corpo e gerar prazer.
A prática da masturbação começa na época da puberdade, quando o corpo está sofrendo as modificações necessárias para tornar-se um adulto e é bem diferenciada entre os homens e mulheres:
- Para os homens, o toque da masturbação é mais rápido e intenso, visto que o pênis reage rapidamente aos estímulos realizados no órgão. Os homens necessitam de estímulos visuais, como filmes erótico, fotos ou a lembrança de alguma parceira ou mulher atraente ao seu gosto, para que os estímulos sejam mais eficazes. O local não é necessariamente um problema, porém tranquilidade e privacidade fazem com que o momento seja ainda mais duradouro e prazeroso. O desempenho sexual para os homens também melhora, já que o conhecimento do próprio corpo faz com que a ejaculação seja sentida e seja melhor interpretada na hora do sexo. Além disso, a masturbação masculina melhora o sono, proporciona uma sensação de bem-estar, auxilia na prevenção do câncer de próstata e melhoram significativamente a imunidade pela liberação de cortisol.
- Para as mulheres, a masturbação é um ato ainda de muita repreensão, porém não menos praticado. As mulheres precisam de ainda mais estímulos do que os homens, ambiente mais tranquilo e relaxado, recordações ou imagens de estímulo, além de muito toque em todo o corpo e na região da vagina principalmente. Movimentos circulares, que vão aumentando a velocidade com o tempo, são os ideais para atingir o orgasmo, mesmo que demore mais para ocorrer do que com os homens. Os benefícios variam em autoconhecimento, aumenta a liberação de endorfina, prevenção de infecções e incontinência urinária, diminuição significativa nos sintomas da TPM (tensão pré-menstrual) e cólicas e melhora e muito a libido.
O sexo e a masturbação para o cérebro são diferenciados e devem ser tratados em cada caso diferenciado. O córtex orbitofrontal (responsável por provocar a excitação) domina sobre o córtex dorsolateral pré-frontal (ou CPFDL – responsável pelas nossas funções do cotidiano) durante o orgasmo, por isto a concentração no ato sexual é tão importante para ambos e todo o processo de estímulos deve ser bem resolvido para o casal. No entanto, durante a masturbação, os dois córtex trabalham juntos e o CPFDL auxilia no toque no corpo e nas genitais. Como nas relações sexuais a liberação de dopamina é limitada por cada parceiro, na masturbação é acompanhada de estímulos visuais (como filmes pornográficos ou imagens, por exemplo) a quantidade de dopamina é ilimitada por conta da quantidade de parceiros no imaginário do indivíduo.
Desta forma, quando o indivíduo tem praticado a masturbação, o cérebro pede por cada vez mais estímulos para conseguir alcançar estímulos maiores a cada vez, tornando este ato um vício sem fim. Quando isto ocorre, o ato sexual torna-se prejudicado, pois durante o sexo o prazer deve ser mútuo e agradar o outro parceiro pode ser muito mais complicado e inalcançável. Além disso, os hormônios que o cérebro libera durante a excitação estão ligados emocionalmente com o lado visual ou no raciocínio, podendo levar o indivíduo responder melhor aos estímulos da masturbação do que da relação sexual.
A prática da masturbação é algo natural e benéfico para nosso organismo, porém deve ser bem regulado com a prática sexual e visando sempre a satisfação pessoal e do parceiro.
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