o momento de dizer adeus à pátria amada, o guitarrista diz que “não é o Jimmy quem vai ao mundo, mas a cultura moçambicana”
Os grandes palcos da Suécia, Letónia, Brasil e Macedónia são as primeiras paragens de Jimmy Dludlu nos próximos 12 meses. Nestes locais, o artista vai exibir, pela primeira vez, aquele que considera ser o álbum mais moçambicano, o “In the Groove”.
No momento de dizer adeus à pátria amada, o guitarrista, primeiro, agradeceu a oportunidade e disse que esta é a realização de um sonho. “Não é o Jimmy quem vai ao mundo, mas a cultura moçambicana”, introduziu.
Segundo artista, a escolha do “In the groove” como principal aperitivo para a tournée se deve ao facto de ser a melhor amostra das suas origens. Contudo, o repertório abrange toda a sua discografia. “Nós fizemos um repertório a partir do “Echoes from the past” até ao último trabalho”, enfatizou.
Recorde-se que o “In the Groove” retrata alguns problemas do dia-da-dia – como a crise de transportes – e tem recriações de temas populares, nomeadamente “kensani” e “masseve”.
Ainda na conversa com o jornal O País, o guitarrista revelou, também, que a viagem é o início de um projecto de internacionalização da cultura moçambicana, em particular a música. “Nós somos os primeiros a ir para fora e abrir os caminhos neste tipo de festivais. Quando terminar a tournée, eu e meus parceiros queremos enviar outros artistas”, explicou.
Jimmy expressou, igualmente, o seu optimismo na possibilidade de mudar o actual cenário da música nacional. “O primeiro palco onde vamos apresentar o ‘In the Groove’ tem a capacidade para 10 mil pessoas e o evento será transmitido, ao vivo, para mais de cinco milhões de pessoas na Europa. Nós vamos fazer o nosso melhor para que cada uma dessas pessoas fique com marca de Moçambique”, justificou.
Durante a primeira fase da digressão, o guitarrista será acompanhado por sete instrumentistas.
Até Julho de 2018, o “In the Groove” terá passado por 15 países em todos os continentes.
Fonte:O país
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